Família Dinossauro - Por Super AHAM Fã

E aí, povão?! Tudo massa? Cá estamos nós mais uma vez, trazendo mais uma matéria show de bola do nosso redator mítico, Super AHAM Fã. Dessa vez, nosso brother foi lá no fundo do baú mexer com nossos sentimentos, com uma leitura agradável a respeito da família pré-histórica mais querida do Brasil (e não me venham com "A Era do Gelo" - que eu até gosto, mas é café com leite).



 Com vocês, a matéria!
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Querida, Voltei!


Fazendo um trocadilho com o bordão do “Poderoso Megalossauro”, começamos a falar deste programa de TV antológico: Família Dinossauro.
Família Dinossauro, Dinosaurs, no original, era um programa muito bem feito, apesar de estarmos falando da época do início dos anos 90 (século passado)! Os Dinossauros eram feitos com marionetes ou com atores vestidos em fantasias com movimentos especiais. Não é à toa que esta série tem como um dos criadores o mesmo de Os Muppets: Jim Henson.



Sim, my friend, se você nasceu no século atual, de 2001 pra cá, talvez não conheça, porém, tem a chance de acompanhar as histórias dessa família cuja espécie surgiu no período Triássico. Atualmente sendo reprisada pelo canal Viva.
 


Este seriado de TV de comédia, gênero conhecido como Sitcom nos EUA, estreou originalmente na emissora ABC e aqui no Brasil pela Rede Globo. O protagonista é um chefe de família, Earl Sinclair, que na versão brasileira, foi batizado pelo ator e dublador, José Santa Cruz, de “Dino da Silva Sauro”, segundo a também atriz e dubladora, Miriam Fischer. 



Lembrando que quase todos os personagens são dinossauros, dã?!! Dinossauros que se comportam como humanos. Já os humanos que aparecem, comportam-se mais como animais selvagens. Dino trabalha como derrubador de árvores para a empresa “We Say So”, traduzida literalmente como “Nós Dizemos que Sim” e às vezes, como “Isto É Assim”. Título cômico com características imperativas no sentido mais forte da palavra. Ele é casado com Fran, com quem teve três filhos: Robbie (Bobbie ou Bob ou ainda Bobby), Charlene e Baby.






Bobbie, às vezes chamado de Robert Da Silva Sauro, além dos outros modos citados acima, é o meu personagem favorito. Ele passa por diversos dilemas. Está sempre filosofando sobre questões que algumas até hoje são complexas ou polêmicas, dependendo do enfoque.
Por exemplo, quando ele chega à escola e questiona a origem da existência dos dinossauros. É expulso da escola e faz toda a população do planeta ficar apavorada com questões existenciais! Ou quando, apesar de ser de espécie carnívora, começa a comer vegetais: Quando Dino descobre isso, chora como se o filho fosse um usuário de drogas.





Charlene se enquadra no estilo “Patricinha”. É bastante mimada pelo pai. Baby, o caçula, não gosta do pai porque Dino não desejava que ele nascesse. Triste isso. Talvez, pelo desespero de ter mais uma boca para sustentar. Embora nada justifique essa atitude, afinal, filhos são presentes de Deus. O meu próprio nome Thiago tem esse significado: dádiva de Deus, rs... E Baby tem um bordão famoso: “Não é a mamãe”. Isso porque ele tem dificuldade de chamar Dino de pai.
E Fran é a “Amélia” de Dino. Tá certo que algumas vezes ela reivindica alguns direitos ao marido. Normalmente, com o incentivo dos conselhos da amiga Mônica. Entretanto, costuma ser bastante resiliente.




A empresa onde Dino trabalha, como o próprio nome imperativo sugere, faz as coisas para atender aos próprios interesses sem pensar nas consequências, o que pode acarretar desastres irreparáveis ao meio ambiente onde vivem ou até a todo o planeta. Afinal, eles derrubam árvores, dentre outras coisas. Você acha que o chefe do Dino, o Senhor Richfield, se preocupa com reflorestamento? Ele só quer saber do lucro, do dinheiro. Esses e outros assuntos mostram que Família Dinossauro não é tão infantil assim. 



Alguns temas polêmicos: a puberdade, tanto de Bobbie quanto de Charlene. Ela, quando a cauda cresce e ele quando é levado por Dino para aprender a uivar. Podemos citar também os anabolizantes que Bobbie toma para ficar musculoso e impressionar as meninas. O tratamento aos idosos: quando Dino fica contente para se livrar da sogra por ter chegado o “Dia do Arremesso”, onde os dinossauros mais idosos são lançados num despenhadeiro para a morte. Dando a impressão que os da terceira idade não possuem valor. O fato de a televisão imbecilizar as pessoas também é abordado. Dino é o maior exemplo deles, pois, adora assistir TV o dia todo. Tanto Fran quanto Charlene tentam trabalhar. Por serem do sexo feminino, sofrem preconceito. E uma das maiores sátiras é certamente a da Guerra dos Pistaches. Ou seja, por um motivo bobo, pessoas morrem numa guerra. E alguém já parou pra pensar, que na maioria das guerras, os soldados vão para o campo de batalha, e depois, de vários mortos e feridos, os líderes sentam-se para conversar e entram num acordo e a guerra acaba? Então, pra que tanta violência?




O final de Família Dinossauro é bastante trágico e serve de alerta para o futuro da humanidade. Agora, não vou dar uma de spoiler, quem não viu e quiser saber tem que correr atrás da história. Muito engraçado, muito divertido, muito filosófico! Isto é Família Dinossauro. Espero que tenham gostado, pessoal!

Até a próxima!

Super AHAM Fã
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E então? Gostaram da matéria? Aproveito para relembrar o episódio que fala sobre aqueles bichos da geladeira. Foi um daqueles que deixam a gente com o choro engasgado, sabem? Outro bacana é quando o Dino e o Roy brigam porque um deles estava comendo de boca aberta. Foram vários os que marcaram, mas vamos deixar vocês lembrarem aqui! Até a  próxima, pessoal!



Comentários

  1. Ah, Família Dinossauro! Curtia muita na época em que passava na televisão! Todos os episódios eram antológicos, muito engraçados e com uma discreta(?) crítica social. E ainda por cima criou um jargão popular ("Não é a mamãe!")

    As tecnologias envolvidas também eram fascinantes, com fantasias e animatrônicos. Junte isso a um roteiro inteligente e divertido e temos uma série completa, capaz de agradar tanto crianças como adultos!

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    1. Nobre Usys!
      Esse seriado era muito show, mesmo. Lembro de assistir quando moleque, mesmo sem entender muito bem as críticas da sociedade da época. Interessante também é que tinha algumas cenas fortes, mesmo que fossem com bonecos, como até citei na conclusão.

      Outra coisa bacana é que essa onda de Animatronics permitiu a criação dos filmes das Tartarugas Ninja. O primeiro era meio feinho, mas o segundo e o terceiro foram demais. Seria muito careta eu dizer que prefiro aquelas versões a essas do Michael Bay?

      Até a próxima!

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  2. Eu adorava essa série quando era mais novo! Assistia sempre com meu irmão e a gente ficava horas falando sobre os episódios!
    Acho que uma das coisas mais engraçadas nessa série é o fato de eles terem televisão e carro hehehe.

    E pensar que eu ainda tenho uma figura do Dino, o mesmo que está lá na primeira imagem XD

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    1. Nobre Ronin!

      Essa série era muito boa. Pena não ter durado até hoje (aí é querer demais) - e era muito engraçado eles serem pré-históricos mas com uma vida moderna e nós, os humanos, é que éramos os retrógrados, ou animais!

      Você tem uma raridade em boneco! Legal! Até a próxima!

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